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Cartas a um homem negro que eu amei
Fabiane Albuquerque
Malê

1 avaliações

“Ao falar por um tanto de mulheres negras, e não negras, Fabiane exerce o poder humano de nos ajudar a recusar a herança feminina do silêncio das gerações que nos antecederam. Nessa escrita sem anestesia, Fabi “fala” sem controle. Sem medo. Com coragem. Um movimento difícil para quem foi constituída, como muitas, na condição de calar e fortalecer o poder dos tiranos. Ela cortou os lençóis que a amordaçavam e picou-os com a tesoura!” – Diane Valdez

  • Páginas
    264
  • ISBN
    9786587746395
  • Peso
    250 gr
  • Formato
    14 × 0.8 × 21 cm

Descrição

“Ao falar por um tanto de mulheres negras, e não negras, Fabiane exerce o poder humano de nos ajudar a recusar a herança feminina do silêncio das gerações que nos antecederam. Nessa escrita sem anestesia, Fabi “fala” sem controle. Sem medo. Com coragem. Um movimento difícil para quem foi constituída, como muitas, na condição de calar e fortalecer o poder dos tiranos. Ela cortou os lençóis que a amordaçavam e picou-os com a tesoura!” – Diane Valdez

Informação adicional

Peso 0,25 kg
Dimensões 21 × 14 × 0,8 cm

1 avaliação para Cartas a um homem negro que eu amei

  1. Jaqueline

    É um livro que fala através da história romantica entre um homem negro e uma mulher negra,sobre a supremacia branca implícita no Brasil, sobre a segregação racial e sobre o racismo, machismo e patriarcado Brasileiro que ecoa sobre as gerações, trazendo legado de dor a todo um povo preto, que mesmo sendo maioria é subjugado e marginalizado, tendo a si negado até mesmo suas relações de afeto, uma vez que os mesmos possuem suas feridas em um ponto que não existe possibilidade de cicatrização através dos seus afetos mais profundos, causando enorme dor até nesse conceito tão íntimo que são as relações.
    A solidão parece estar presente na vida de ambos os personagens o tempo todo, e isso é interessante observar, pois eles tem um ao outro e não existe conforto nesse amor. A vida desses pseudopersonagens foi destruída pelo racismo estrutural existente no Brasil, assim como a de outras milhares de pessoas do nosso cotidiano real. Eu sei que se trata de uma altobiografia e isso deve ter custado muito a autora, por ter que expor dores tão latentes, mas ela o faz por que sabe que assim como o racismo estrutural ecoa as gerações, as vivências trazidas pelo mesmo, precisam ecoar também, trazendo luz ao inconsciente coletivo!

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