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ÉTICA DO AMOR LIVRE
Janet W. Hardy
Elefante Editora

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Compreender que a monogamia é uma construção ideológica não é tão difícil quanto romper com esse conceito na prática. Desde crianças, somos programados para o amor romântico. Por isso, se você decide pautar suas relações por padrões que escapam à tradição do “felizes para sempre”, pode enfrentar dificuldades: primeiro, para encontrar parceiros que compartilhem dos seus pensamentos sobre amor e sexo; depois, mesmo quando encontra alguém, porque você talvez se torne alvo da incompreensão de colegas de trabalho, vizinhos, familiares e amigos — e alguns deles não hesitarão em julgar suas opções, dedicando-lhe vocativos como “puta”, “galinha”, “vadia” etc. Mas, afinal, perguntam as autoras deste livro, qual o problema em ser promíscuo? Pautando-se por uma grande preocupação com o cuidado, o diálogo, a sinceridade e, claro, o consentimento das relações humanas, Ética do amor livre foi lançado em 1997 e ajudou muita gente a buscar o tipo de relacionamento que mais se aproxima dos próprios desejos e necessidades afetivas. Esta edição brasileira, atualizada pelas autoras e com texto de orelha da psicóloga Regina Navarro Lins, pode ser exatamente o que você estava precisando para compreender que os seres humanos desenvolveram múltiplas maneiras de se relacionar, e que a monogamia é apenas uma delas — e que não é nem melhor nem pior que todas as demais, desde que você possa escolher livremente o que deseja viver com a(s) pessoa(s) que ama. *** É comum se pensar no amor e no sexo como se eles nunca mudassem. A forma como amamos e nos relacionamos sexualmente é construída socialmente, e em cada época e lugar se apresenta de uma forma. Crenças, valores, expectativas determinam a conduta íntima de homens e mulheres. O amor romântico, que povoa as mentalidades, e é tão valorizado na nossa cultura, está com os dias contados. Esse modelo imposto de felicidade, além de não corresponder à vida real, gera sofrimento por induzir as pessoas à busca incessante do parceiro idealizado. Ocorre que estamos no meio de um processo de profunda mudança de mentalidades. A busca da individualidade caracteriza a época em que vivemos. O amor romântico propõe o oposto disso; prega que duas pessoas se transformem numa só. Na medida em que preservar a própria individualidade começa a ser fundamental, a ideia básica de fusão deixa de ser atraente porque vai no caminho inverso dos anseios contemporâneos. O amor romântico está saindo de cena, levando com ele a sua principal característica: a exigência de exclusividade. Com isso, aumenta o número dos que aceitam viver sem parceiro estável, recusando-se a se fechar em uma vida a dois. Sem a crença de que é necessário encontrar alguém que lhe complete, surge a possibilidade de variadas opções amorosas e sexuais. A corajosa obra de Janet W. Hardy e Dossie Easton, que agora chega a nós, brasileiros, é mais um sinal da revolução cultural que vivemos desde os anos 1960. Essa revolução ainda tem um longo caminho a percorrer, como se pode notar observando a realidade à nossa volta. As palavras que se referem a sexo ainda são “palavrões”, como o livro observa, ou termos médicos derivados do latim.

  • Seção
    Ensaios/Humanidades
  • Ano de edição
    2020
  • Páginas
    368
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788593115363
  • Peso
    310 gr
  • Formato
    154 × 23 × 26 cm
  • Palavras-chave
    Amor, Filosofia

Descrição

Compreender que a monogamia é uma construção ideológica não é tão difícil quanto romper com esse conceito na prática. Desde crianças, somos programados para o amor romântico. Por isso, se você decide pautar suas relações por padrões que escapam à tradição do “felizes para sempre”, pode enfrentar dificuldades: primeiro, para encontrar parceiros que compartilhem dos seus pensamentos sobre amor e sexo; depois, mesmo quando encontra alguém, porque você talvez se torne alvo da incompreensão de colegas de trabalho, vizinhos, familiares e amigos — e alguns deles não hesitarão em julgar suas opções, dedicando-lhe vocativos como “puta”, “galinha”, “vadia” etc. Mas, afinal, perguntam as autoras deste livro, qual o problema em ser promíscuo? Pautando-se por uma grande preocupação com o cuidado, o diálogo, a sinceridade e, claro, o consentimento das relações humanas, Ética do amor livre foi lançado em 1997 e ajudou muita gente a buscar o tipo de relacionamento que mais se aproxima dos próprios desejos e necessidades afetivas. Esta edição brasileira, atualizada pelas autoras e com texto de orelha da psicóloga Regina Navarro Lins, pode ser exatamente o que você estava precisando para compreender que os seres humanos desenvolveram múltiplas maneiras de se relacionar, e que a monogamia é apenas uma delas — e que não é nem melhor nem pior que todas as demais, desde que você possa escolher livremente o que deseja viver com a(s) pessoa(s) que ama. *** É comum se pensar no amor e no sexo como se eles nunca mudassem. A forma como amamos e nos relacionamos sexualmente é construída socialmente, e em cada época e lugar se apresenta de uma forma. Crenças, valores, expectativas determinam a conduta íntima de homens e mulheres. O amor romântico, que povoa as mentalidades, e é tão valorizado na nossa cultura, está com os dias contados. Esse modelo imposto de felicidade, além de não corresponder à vida real, gera sofrimento por induzir as pessoas à busca incessante do parceiro idealizado. Ocorre que estamos no meio de um processo de profunda mudança de mentalidades. A busca da individualidade caracteriza a época em que vivemos. O amor romântico propõe o oposto disso; prega que duas pessoas se transformem numa só. Na medida em que preservar a própria individualidade começa a ser fundamental, a ideia básica de fusão deixa de ser atraente porque vai no caminho inverso dos anseios contemporâneos. O amor romântico está saindo de cena, levando com ele a sua principal característica: a exigência de exclusividade. Com isso, aumenta o número dos que aceitam viver sem parceiro estável, recusando-se a se fechar em uma vida a dois. Sem a crença de que é necessário encontrar alguém que lhe complete, surge a possibilidade de variadas opções amorosas e sexuais. A corajosa obra de Janet W. Hardy e Dossie Easton, que agora chega a nós, brasileiros, é mais um sinal da revolução cultural que vivemos desde os anos 1960. Essa revolução ainda tem um longo caminho a percorrer, como se pode notar observando a realidade à nossa volta. As palavras que se referem a sexo ainda são “palavrões”, como o livro observa, ou termos médicos derivados do latim.

Informação adicional

Peso 0,31 kg
Dimensões 26 × 154 × 23 cm

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