Coisas que não quero saber (Trilogia Autobiografia Viva, vol. 1)
Este é o primeiro de três volumes da “Autobiografia viva” de Deborah Levy sobre escrita, feminilidade e filosofia. Além de Coisas que não quero saber, esta deliciosa trilogia de memórias é composta por O custo de vida e Bens imobiliários. Deborah Levy, sul-africana radicada em Londres, é uma das vozes mais originais e transgressoras da literatura de língua inglesa. Em Coisas que não quero saber ela tece uma resposta tão feminina quanto feminista ao conhecido ensaio de George Orwell “Por que escrevo”, de 1946. Aqui ela reflete, literariamente, sobre as razões que a levaram a escrever, tendo como pano de fundo a África do Sul, onde cresceu e onde seu pai foi preso por lutar contra o apartheid; o subúrbio londrino em que, exilada, passou a adolescência; e Maiorca, a ilha espanhola que é como um refúgio na maturidade. Neste relato vívido e perspicaz sobre como despretensiosos detalhes da vida pessoal de uma autora podem ganhar força na ficção, Levy sugere muito mais do que de fato diz. De certa forma, uma versão atualizada de Um teto todo seu, de Virginia Woolf, esta elegante autobiografia literária desvela a necessidade da mulher de dizer o que pensa, de projetar sua voz e ocupar seu lugar no mundo. “Começar a ler esta resposta foi como chegar num oásis. A escrita é de tão grande qualidade que você quer bebê-la bem devagar. Orwell disse: ‘A boa prosa é como uma vidraça’. Ele teria aprovado Levy, embora pudesse ficar surpreso com o que veria através do vidro.” The Guardian “Essa menina, que cresceu na África do Sul e só depois foi para a Inglaterra, parecia saber que, em algum momento, aprenderia a falar […]. As coisas que ela não quer saber estão aqui, pronunciadas numa voz muito baixa, mas muito nítida.” Tatiana Salem Levy (trecho do texto de orelha do livro)
Descrição
Este é o primeiro de três volumes da “Autobiografia viva” de Deborah Levy sobre escrita, feminilidade e filosofia. Além de Coisas que não quero saber, esta deliciosa trilogia de memórias é composta por O custo de vida e Bens imobiliários. Deborah Levy, sul-africana radicada em Londres, é uma das vozes mais originais e transgressoras da literatura de língua inglesa. Em Coisas que não quero saber ela tece uma resposta tão feminina quanto feminista ao conhecido ensaio de George Orwell “Por que escrevo”, de 1946. Aqui ela reflete, literariamente, sobre as razões que a levaram a escrever, tendo como pano de fundo a África do Sul, onde cresceu e onde seu pai foi preso por lutar contra o apartheid; o subúrbio londrino em que, exilada, passou a adolescência; e Maiorca, a ilha espanhola que é como um refúgio na maturidade. Neste relato vívido e perspicaz sobre como despretensiosos detalhes da vida pessoal de uma autora podem ganhar força na ficção, Levy sugere muito mais do que de fato diz. De certa forma, uma versão atualizada de Um teto todo seu, de Virginia Woolf, esta elegante autobiografia literária desvela a necessidade da mulher de dizer o que pensa, de projetar sua voz e ocupar seu lugar no mundo. “Começar a ler esta resposta foi como chegar num oásis. A escrita é de tão grande qualidade que você quer bebê-la bem devagar. Orwell disse: ‘A boa prosa é como uma vidraça’. Ele teria aprovado Levy, embora pudesse ficar surpreso com o que veria através do vidro.” The Guardian “Essa menina, que cresceu na África do Sul e só depois foi para a Inglaterra, parecia saber que, em algum momento, aprenderia a falar […]. As coisas que ela não quer saber estão aqui, pronunciadas numa voz muito baixa, mas muito nítida.” Tatiana Salem Levy (trecho do texto de orelha do livro)
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