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DIREITO DOS ESCRAVOS
Elciene Azevedo
Unicamp

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O abolicionismo, importante movimento social no Brasil do século XIX, foi muitas vezes visto pela historiografia como resultante da ação de homens de sentimentos humanitários, que teriam tido a glória de resgatar os pobres negros do cativeiro. Na contramão dessa memória, este livro evidencia que, em São Paulo, se o abolicionismo ganhou força e substância a partir da atuação de juízes e advogados como Luiz Gama e Antonio Bento, suas principais características se devem ao contato direto desses homens com as expectativas e ações dos próprios escravos. Ao buscar os significados sociais que eles atribuíam ao direito e à lei, este livro questiona as interpretações tradicionais que dividem o abolicionismo paulista em uma fase “legalista” e outra “radical”. A análise de vasta documentação judiciária, da correspondência entre autoridades públicas e de jornais do período torna evidente que a escravaria, longe de estar isolada e acéfala nos eitos, dava, a seu modo, o tom e o argumento dos embates nos tribunais.

  • Ilustração
  • Páginas
    248
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788526809048
  • Formato
    14 × 21 × 1.3 cm
  • Palavras-chave
    Abolicionismo, África, Brasil, Escravidão, História

Descrição

O abolicionismo, importante movimento social no Brasil do século XIX, foi muitas vezes visto pela historiografia como resultante da ação de homens de sentimentos humanitários, que teriam tido a glória de resgatar os pobres negros do cativeiro. Na contramão dessa memória, este livro evidencia que, em São Paulo, se o abolicionismo ganhou força e substância a partir da atuação de juízes e advogados como Luiz Gama e Antonio Bento, suas principais características se devem ao contato direto desses homens com as expectativas e ações dos próprios escravos. Ao buscar os significados sociais que eles atribuíam ao direito e à lei, este livro questiona as interpretações tradicionais que dividem o abolicionismo paulista em uma fase “legalista” e outra “radical”. A análise de vasta documentação judiciária, da correspondência entre autoridades públicas e de jornais do período torna evidente que a escravaria, longe de estar isolada e acéfala nos eitos, dava, a seu modo, o tom e o argumento dos embates nos tribunais.

Informação adicional

Dimensões 1,3 × 14 × 21 cm

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