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Florim
Ruth Ducaso
Paralelo13s

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A história central de Florim – primeira novela de Ruth Ducaso (assinatura estética da escritora Luciany Aparecida) – é a da Dita, uma mulher que trabalha no tráfico de drogas enquanto sonha em ser nomeada poeta. O livro se compõe a partir de diferentes registros: relatos em primeira e terceira pessoa nos formatos diário, narrativa oral e poesia, e ao longo do texto da novela, vamos conhecendo a Dita em meio a fúria e a prisão. Seu deslocamento, solidão, prazer e encantamento. Florim é drama de mistério e eu creio nele – nos avisa Denise Carrascosa, no seu encantador posfácio, e continua: O palco montado para Dita é de pathos trágico ancestral; é caminho de liberação de força na morte de uma mulher preta, filha contemporânea. Seus filhos emudecidos gritam sangue. Já Dita faz a ponte: entre vida e morte, é senhora dos seus descaminhos. Já Ruth, a du Caso, curiosa de contar a história de Dita – coisa secreta da ordem do incontável e incontado – não narra, performa, porque é mulher de “boca rasgada”: uma griot. (Denise Carrascosa). Florim é um livro que fala do racismo estrutural na sociedade brasileira a partir de imagens que são registros e rastros do período colonial brasileiro, como bem aponta Grace Passô em seu belíssimo texto de orelha: Florim, em seu título, revela a condição paradoxal de um território que nomearam Brasil. É, ao mesmo tempo, o nome da moeda de compra de escravizados e adaga que evoca Iansã. Entre a barbaridade e a proteção de Oyá, seguimos neste país de tragédias seculares e sobretudo da sanha indomável de suas mulheres. Florim é denúncia poética. É história de amor entre guerreiros do desmundo. (Grace Passô).

  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9786599233524
  • Formato
    14 × 1 × 21 cm

Descrição

A história central de Florim – primeira novela de Ruth Ducaso (assinatura estética da escritora Luciany Aparecida) – é a da Dita, uma mulher que trabalha no tráfico de drogas enquanto sonha em ser nomeada poeta. O livro se compõe a partir de diferentes registros: relatos em primeira e terceira pessoa nos formatos diário, narrativa oral e poesia, e ao longo do texto da novela, vamos conhecendo a Dita em meio a fúria e a prisão. Seu deslocamento, solidão, prazer e encantamento. Florim é drama de mistério e eu creio nele – nos avisa Denise Carrascosa, no seu encantador posfácio, e continua: O palco montado para Dita é de pathos trágico ancestral; é caminho de liberação de força na morte de uma mulher preta, filha contemporânea. Seus filhos emudecidos gritam sangue. Já Dita faz a ponte: entre vida e morte, é senhora dos seus descaminhos. Já Ruth, a du Caso, curiosa de contar a história de Dita – coisa secreta da ordem do incontável e incontado – não narra, performa, porque é mulher de “boca rasgada”: uma griot. (Denise Carrascosa). Florim é um livro que fala do racismo estrutural na sociedade brasileira a partir de imagens que são registros e rastros do período colonial brasileiro, como bem aponta Grace Passô em seu belíssimo texto de orelha: Florim, em seu título, revela a condição paradoxal de um território que nomearam Brasil. É, ao mesmo tempo, o nome da moeda de compra de escravizados e adaga que evoca Iansã. Entre a barbaridade e a proteção de Oyá, seguimos neste país de tragédias seculares e sobretudo da sanha indomável de suas mulheres. Florim é denúncia poética. É história de amor entre guerreiros do desmundo. (Grace Passô).

Informação adicional

Dimensões 21 × 14 × 1 cm

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