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HÚMUS
Raul Brandão
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Um dos marcos fundamentais da literatura portuguesa do século XX, Húmus completou em 2017 seu centenário, coincidindo com os 150 anos do nascimento de seu autor, Raul Brandão (1867-1930). Obra inclassificável, que se equilibra em algum ponto entre romance, ensaio e prosa poética, é tão reverenciada quanto pouco lida – a edição brasileira anterior saiu em 1921. Esta versão segue o texto de 1926, retrabalhado pelo autor.Em Húmus, referência à matéria orgânica feita de decomposição, que Brandão evoca como fim e recomeço de toda a vida sobre o planeta, o formato é de diário e o cenário é uma vila modorrenta habitada por figuras ancestrais e quase estáticas, absorvidas por rotinas banais. “Seres e coisas criam o mesmo bolor, como uma vegetação criptogâmica, nascida ao acaso num sítio úmido”, constata um narrador atormentado pelo absurdo à sua volta. Seu interlocutor é uma figura enigmática e provocadora, o Gabiru, que às vezes se sobrepõe ao próprio “eu” do autor. Outros personagens fantasmagóricos surgem e desaparecem até que uma ideia, a rigor inconcebível, começa a tomar vulto: a supressão da morte.Para muitos críticos, Brandão representa, com Húmus, um dos alicerces inaugurais do modernismo português, ao lado de nomes mais conhecidos, como os poetas Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros, integrantes do grupo ligado à revista Orpheu. O projeto gráficoCom projeto gráfico de Mayumi Okuyama, inspirado nas manchas e porosidades das casas da vila, o livro reproduz desenhos da artista Maria Laet, nas capas e guardas do volume, que acentuam as referências geológicas e orgânicas do texto de Raul Brandão.

  • Seção
    Ficção
  • Ilustração
    Laet, Maria
  • Ano de edição
    2017
  • Páginas
    312
  • Encadernação
    ENCADERNADO
  • ISBN
    9788569002314
  • Peso
    430 gr
  • Formato
    13.5 × 19 × 2.6 cm
  • Palavras-chave
    Literatura Portuguesa, Romance

Descrição

Um dos marcos fundamentais da literatura portuguesa do século XX, Húmus completou em 2017 seu centenário, coincidindo com os 150 anos do nascimento de seu autor, Raul Brandão (1867-1930). Obra inclassificável, que se equilibra em algum ponto entre romance, ensaio e prosa poética, é tão reverenciada quanto pouco lida – a edição brasileira anterior saiu em 1921. Esta versão segue o texto de 1926, retrabalhado pelo autor.Em Húmus, referência à matéria orgânica feita de decomposição, que Brandão evoca como fim e recomeço de toda a vida sobre o planeta, o formato é de diário e o cenário é uma vila modorrenta habitada por figuras ancestrais e quase estáticas, absorvidas por rotinas banais. “Seres e coisas criam o mesmo bolor, como uma vegetação criptogâmica, nascida ao acaso num sítio úmido”, constata um narrador atormentado pelo absurdo à sua volta. Seu interlocutor é uma figura enigmática e provocadora, o Gabiru, que às vezes se sobrepõe ao próprio “eu” do autor. Outros personagens fantasmagóricos surgem e desaparecem até que uma ideia, a rigor inconcebível, começa a tomar vulto: a supressão da morte.Para muitos críticos, Brandão representa, com Húmus, um dos alicerces inaugurais do modernismo português, ao lado de nomes mais conhecidos, como os poetas Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros, integrantes do grupo ligado à revista Orpheu. O projeto gráficoCom projeto gráfico de Mayumi Okuyama, inspirado nas manchas e porosidades das casas da vila, o livro reproduz desenhos da artista Maria Laet, nas capas e guardas do volume, que acentuam as referências geológicas e orgânicas do texto de Raul Brandão.

Informação adicional

Peso 0,43 kg
Dimensões 2,6 × 13,5 × 19 cm

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