Buscar
0

Livros


Filtros

Filtros

R$59,90
Comprar
O prazer censurado
Catherine Malabou
Ubu Editora

0 avaliações

O clitóris, o único órgão “que serve apenas para o prazer”, foi historicamente apagado do pensamento ocidental. Ignorado em pinturas e esculturas, inexistentes nas discussões sobre sexo e ausente até de livros técnicos de anatomia, foi suprimido de todas as reflexões e representações consagradas. Neste livro, a filósofa francesa Catherine Malabou se dedica não só ao estudo do clitóris como a seu apagamento nas narrativas hegemônicas ocidentais sobre o prazer e o corpo.
Apesar da recente onda de reconhecimento e até celebração do clitóris, Malabou argumenta que esse órgão ainda não é suficientemente teorizado: ele permanece enigmático, com potencial para estimular a reflexão sobre o corpo humano e de ressignificar a divisão rígida estabelecida entre “masculino” e “feminino”. Teria o clitóris sido censurado justamente por confundir as atribuições binárias sustentadas com fervor ao longo de séculos? Seu apagamento representaria a intolerância do patriarcado em relação ao prazer sentido por certos corpos? Teria o clitóris sido afastado, disfarçado e mutilado por sua natureza indomável?
Malabou traz para sua escrita a problematização queer, intersex e trans das ondas feministas anteriores, responde à prática da mutilação genital e oferece uma crítica contundente à normatização do sexo, propondo com isso uma visão do clitóris como um órgão de pensamento, e não apenas um órgão de prazer.

  • Páginas
    128
  • Encadernação
    Brochura
  • ISBN
    9788571261259

Descrição

O clitóris, o único órgão “que serve apenas para o prazer”, foi historicamente apagado do pensamento ocidental. Ignorado em pinturas e esculturas, inexistentes nas discussões sobre sexo e ausente até de livros técnicos de anatomia, foi suprimido de todas as reflexões e representações consagradas. Neste livro, a filósofa francesa Catherine Malabou se dedica não só ao estudo do clitóris como a seu apagamento nas narrativas hegemônicas ocidentais sobre o prazer e o corpo.
Apesar da recente onda de reconhecimento e até celebração do clitóris, Malabou argumenta que esse órgão ainda não é suficientemente teorizado: ele permanece enigmático, com potencial para estimular a reflexão sobre o corpo humano e de ressignificar a divisão rígida estabelecida entre “masculino” e “feminino”. Teria o clitóris sido censurado justamente por confundir as atribuições binárias sustentadas com fervor ao longo de séculos? Seu apagamento representaria a intolerância do patriarcado em relação ao prazer sentido por certos corpos? Teria o clitóris sido afastado, disfarçado e mutilado por sua natureza indomável?
Malabou traz para sua escrita a problematização queer, intersex e trans das ondas feministas anteriores, responde à prática da mutilação genital e oferece uma crítica contundente à normatização do sexo, propondo com isso uma visão do clitóris como um órgão de pensamento, e não apenas um órgão de prazer.

Avaliações

Não há avaliações ainda.

Seja o primeiro a avaliar “O prazer censurado”

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *