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A forma livre: Baudelare e Machado de Assis
NATASHA BELFORT PALMEIRA
Editora 34

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A assimilação brasileira dos poemas em prosa de Baudelaire começou cedo, pouco tempo depois de sua publicação na França. Compilada e historiada neste livro, ela forma um capítulo até então desconhecido de nossa história literária. As primeiras traduções e imitações de O spleen de Paris foram obra de estudantes desejosos de romper com o romantismo e a sociedade convencional. Interessante notar que o circunspecto Machado de Assis, embora um pouco mais velho e com discernimento crítico diferenciado, fez parte dessa linha de frente. Mais interessante ainda — e esta é a contribuição forte de Natasha Belfort Palmeira — é que ele incorporou a ideia e a técnica dos petitspoèmes en prose ao tecido de suas grandes obras, em que, depois da leitura de Natasha, devemos reconhecer uma tonalidade baudelairiana. Assim, a famosa forma livre da ficção machadiana passa a ligar-se não apenas aos modelos literários antigos, do século XVIII ou anteriores, mas também à ponta de lança da superação do realismo, aos modernos “sobressaltos da consciência” (expressão de Baudelaire).

Em suma, o livro que o leitor tem nas mãos é uma verdadeira novidade.

Roberto Schwarz

  • Páginas
    336
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9786555252149
  • Peso
    339 gr
  • Formato
    13 × 20.5 × 2 cm

Descrição

A assimilação brasileira dos poemas em prosa de Baudelaire começou cedo, pouco tempo depois de sua publicação na França. Compilada e historiada neste livro, ela forma um capítulo até então desconhecido de nossa história literária. As primeiras traduções e imitações de O spleen de Paris foram obra de estudantes desejosos de romper com o romantismo e a sociedade convencional. Interessante notar que o circunspecto Machado de Assis, embora um pouco mais velho e com discernimento crítico diferenciado, fez parte dessa linha de frente. Mais interessante ainda — e esta é a contribuição forte de Natasha Belfort Palmeira — é que ele incorporou a ideia e a técnica dos petitspoèmes en prose ao tecido de suas grandes obras, em que, depois da leitura de Natasha, devemos reconhecer uma tonalidade baudelairiana. Assim, a famosa forma livre da ficção machadiana passa a ligar-se não apenas aos modelos literários antigos, do século XVIII ou anteriores, mas também à ponta de lança da superação do realismo, aos modernos “sobressaltos da consciência” (expressão de Baudelaire).

Em suma, o livro que o leitor tem nas mãos é uma verdadeira novidade.

Roberto Schwarz

Informação adicional

Peso 0,339 kg
Dimensões 2 × 13 × 20,5 cm

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