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O OITO
Paloma Franca Amorim
Alameda

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Toda boa literatura é, de algum modo, o descortinamento de um segredo. Cada personagem é uma questão, e cada movimentação no tempo e no espaço imaginários, uma forma de percorrer possibilidades e abrir caminhos.

No campo oposto à literatura, o mundo das letras, costuma-se colocar o mundo da álgebra, dos números. Mas, se há algo em comum entre letras e números, é essa possibilidade de fazer nascer uma linguagem que ao mesmo tempo propõe e resolve enigmas.

Paloma Franca Amorim, neste seu primeiro romance pensado originalmente como tal (porque Eu preferia ter perdido um olho é, de certo modo, um romance construído pelo feliz amálgama de contos e crônicas), propõe, assim, desde o título, O Oito, um espaço a ser desvendado.

O Oito é um bar de Belém, capital do Pará, que reúne uma juventude em transformação. Uma geração, registrada por Paloma, que se confronta com preconceitos e violências estruturalmente arraigados, com diferentes formas de produzir dor e injustiça.

Esse bar, que de fato existiu e foi duramente atacado por uma elite tipicamente brasileira (vou aqui poupar o leitor dos adjetivos que gostaria de escrever), era um lugar de encontro de pessoas que buscavam construir umacidade em que se pudesse respirar, uma cidade em que o ar é ainda mais quente e mais abafado como metáfora do que como realidade.

Paloma não escreve sobre o oito numeral, mas eu não consigo deixar de pensar que, nesses tempos que vivemos,oito é também o número atômico do oxigênio.

  • Seção
    Ficção
  • Ilustração
  • Páginas
    195
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9786586081992
  • Peso
    200 gr
  • Formato
    14 × 21 × 2 cm
  • Palavras-chave
    Literatura Brasileira

Descrição

Toda boa literatura é, de algum modo, o descortinamento de um segredo. Cada personagem é uma questão, e cada movimentação no tempo e no espaço imaginários, uma forma de percorrer possibilidades e abrir caminhos.

No campo oposto à literatura, o mundo das letras, costuma-se colocar o mundo da álgebra, dos números. Mas, se há algo em comum entre letras e números, é essa possibilidade de fazer nascer uma linguagem que ao mesmo tempo propõe e resolve enigmas.

Paloma Franca Amorim, neste seu primeiro romance pensado originalmente como tal (porque Eu preferia ter perdido um olho é, de certo modo, um romance construído pelo feliz amálgama de contos e crônicas), propõe, assim, desde o título, O Oito, um espaço a ser desvendado.

O Oito é um bar de Belém, capital do Pará, que reúne uma juventude em transformação. Uma geração, registrada por Paloma, que se confronta com preconceitos e violências estruturalmente arraigados, com diferentes formas de produzir dor e injustiça.

Esse bar, que de fato existiu e foi duramente atacado por uma elite tipicamente brasileira (vou aqui poupar o leitor dos adjetivos que gostaria de escrever), era um lugar de encontro de pessoas que buscavam construir umacidade em que se pudesse respirar, uma cidade em que o ar é ainda mais quente e mais abafado como metáfora do que como realidade.

Paloma não escreve sobre o oito numeral, mas eu não consigo deixar de pensar que, nesses tempos que vivemos,oito é também o número atômico do oxigênio.

Informação adicional

Peso 0,2 kg
Dimensões 2 × 14 × 21 cm

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