Descrição
Um pai ferroviário arrogante e fantasioso com uma vocação obstinada para a pintura. Um filho que sempre se envergonhou das mentiras do pai, mas que, depois de tantos anos, já não tem certeza da infalibilidade das próprias lembranças. A memória, afinal, pode ser uma soma de mal-entendidos — e quanta verdade ainda pode emergir do autoengano? Mas, sobretudo, como contar a história de um homem que romantizou continuamente a própria existência, alguém que “acreditava que suas palavras eram capazes de refazer os fatos segundo os desejos ou os remorsos”? Com este romance autobiográfico, o autor de Laços venceu o Strega, o mais prestigioso prêmio literário italiano, em 2001.




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