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A EDUCAÇÃO DOS CINCO SENTIDOS
Haroldo de Campos
Iluminuras

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Trinta anos depois de seu lançamento original, a Iluminuras traz de volta A educação dos cinco sentidos, obra poética central na produção de Haroldo de Campos.Quando se completam dez anos da morte do autor, esta nova edição, preparada por Ivan de Campos, tem acréscimos importantes para uma melhor fruição do livro: textos de Kenneth David Jackson, Andrés Sánches Robaina ajudam a compreender melhor a recepção da obra, tanto no Brasil como no exterior. Encerrando o volume, o relato divertido e saudoso de João Ubaldo Ribeiro sobre um encontro com Haroldo.Arrepiando poros e neurôniosno curto-circuito entre concisão e exuberância,erudição e sabedoria,razão e sensibilidade (sentimento + sensação), eisreeditado (depois de quase três décadasdesde sua única publicação)A educação dos cinco sentidos;livro medular da poesia de Haroldo de Campos,com suas redes de eletrodosplugados nos agoras de cada tempo —afinando simultaneamentea síntese dos poemas da fase concretae o transbordamento das Galáxias;os punti luminosi de Signantia: quasi coelume o o barroquismo presente desde o Auto do possesso;as eleições poéticas filosóficas afetivase a interlocução com as artes plásticas.Tudo converge aqui com rigor-vigore graça — quem mais poderia chamar Roman Jákobsonde “plusquesexappealgenário” (amor e humor)? —onde, depois de já ter feito “de tudo com as palavras”,disposto a fazer “de nada” (minima moralia), Haroldomodula um ponto de equilíbrioentre o excesso de seu extravazante repertórioe o “mínimo imprescindível” de cada poema— equação de potências que caracterizará toda sua poesia “pós-utópica”,de artesanato melofanologopaico (Pound)ultralapidado — “húbris do mínimo / que resta”.Se a natureza da poesia é incorporar os sentidos que expressaem sua estrutura (quase-organismo) de linguagem material,este é um livro iniciático,que educa os cinco sentidos ao abordara educação dos cinco sentidos —tomando o mote de Marx como t(l)emado que exerce a cada mo(vi)mento:converter os signos em vias de acessodireto à experiência(“…porque não distingues / o dançarino da dança”)do cheiro do toque do gosto do som da cor:“o corpo é o pensador”.Assim como, em birdsong: alba,o canto dos pássaros se metamorfoseia em escritaatravés das metonímias “bico” e “pena”na expressão “bico de pena”.Ou em cello impromptu, que percorre matéria tátil(“libido de madeira / por estas gamas de topázio”),cor (“um furor de amarelo”),sabor (“conhaque contra a luz”),aroma (“um dulçor alourado de tabaco”),som (“voz viril

  • Seção
    Poesia/Música
  • Ilustração
  • Páginas
    160
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788573213379
  • Peso
    270 gr
  • Formato
    16 × 23 × 0.9 cm
  • Palavras-chave
    Poesia brasileira

Descrição

Trinta anos depois de seu lançamento original, a Iluminuras traz de volta A educação dos cinco sentidos, obra poética central na produção de Haroldo de Campos.Quando se completam dez anos da morte do autor, esta nova edição, preparada por Ivan de Campos, tem acréscimos importantes para uma melhor fruição do livro: textos de Kenneth David Jackson, Andrés Sánches Robaina ajudam a compreender melhor a recepção da obra, tanto no Brasil como no exterior. Encerrando o volume, o relato divertido e saudoso de João Ubaldo Ribeiro sobre um encontro com Haroldo.Arrepiando poros e neurôniosno curto-circuito entre concisão e exuberância,erudição e sabedoria,razão e sensibilidade (sentimento + sensação), eisreeditado (depois de quase três décadasdesde sua única publicação)A educação dos cinco sentidos;livro medular da poesia de Haroldo de Campos,com suas redes de eletrodosplugados nos agoras de cada tempo —afinando simultaneamentea síntese dos poemas da fase concretae o transbordamento das Galáxias;os punti luminosi de Signantia: quasi coelume o o barroquismo presente desde o Auto do possesso;as eleições poéticas filosóficas afetivase a interlocução com as artes plásticas.Tudo converge aqui com rigor-vigore graça — quem mais poderia chamar Roman Jákobsonde “plusquesexappealgenário” (amor e humor)? —onde, depois de já ter feito “de tudo com as palavras”,disposto a fazer “de nada” (minima moralia), Haroldomodula um ponto de equilíbrioentre o excesso de seu extravazante repertórioe o “mínimo imprescindível” de cada poema— equação de potências que caracterizará toda sua poesia “pós-utópica”,de artesanato melofanologopaico (Pound)ultralapidado — “húbris do mínimo / que resta”.Se a natureza da poesia é incorporar os sentidos que expressaem sua estrutura (quase-organismo) de linguagem material,este é um livro iniciático,que educa os cinco sentidos ao abordara educação dos cinco sentidos —tomando o mote de Marx como t(l)emado que exerce a cada mo(vi)mento:converter os signos em vias de acessodireto à experiência(“…porque não distingues / o dançarino da dança”)do cheiro do toque do gosto do som da cor:“o corpo é o pensador”.Assim como, em birdsong: alba,o canto dos pássaros se metamorfoseia em escritaatravés das metonímias “bico” e “pena”na expressão “bico de pena”.Ou em cello impromptu, que percorre matéria tátil(“libido de madeira / por estas gamas de topázio”),cor (“um furor de amarelo”),sabor (“conhaque contra a luz”),aroma (“um dulçor alourado de tabaco”),som (“voz viril

Informação adicional

Peso 0,27 kg
Dimensões 0,9 × 16 × 23 cm

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