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Cultura fora da lei: representações de resistência
bell hooks
Elefante

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Os ensaios e diálogos de Cultura fora da lei, explica bell hooks, “representam meu crescimento contínuo como artista, crítica cultural, teórica feminista, escritora, alguém que busca enquanto caminha”. Esse constante processo de análise e autoanálise é uma das marcas da autora, que não tem medo de contestar as próprias certezas, com vistas ao maior objetivo de seu trabalho político e intelectual: o fim de todas as opressões. “A disposição audaciosa de repudiar holisticamente a dominação é o ponto de partida para uma revolução cultural progressista.” Aqui, bell hooks retoma o trabalho iniciado em obras anteriores, direcionando seu olhar afiado a filmes, rappers, quadros e livros feministas que costumam ser vistos como disruptivos, mas que, nas entrelinhas, reforçam o racismo, o sexismo ou os privilégios de classe. A autora se dedica ainda à observação de facetas pouco conhecidas de Jean-Michel Basquiat e Malcolm X, além de escrever um ensaio sobre o amor como prática da liberdade. Tudo isso faz de Cultura fora da lei “um convite para entrar em um espaço de mudança de pensamento, a mente aberta que é o coração da revolução cultural”.

 

É impossível ler bell hooks e não sair da zona de conforto. O estudo de sua obra pode acender em cada pessoa uma chama, uma disposição a correr o risco de imaginar possibilidades subjetivas e comunitárias para além do patriarcado capitalista supremacista branco, possibilidades de contato genuíno com a alteridade. Se esses sistemas interligados de opressão normatizam modos de vida automáticos e apáticos, reproduzindo lugares sociais já sedimentados, as provocações de hooks nos estimulam a assumir uma presença viva, criativa e apaixonada, almejando construir novos modelos de existência — e uma cultura fora da lei.

— Terra Johari, no Prefácio à edição brasileira

 

Todos os ensaios e diálogos em Cultura fora da lei: representações de resistência vêm de um engajamento empírico com práticas e ícones culturais tidos como à margem, que forçam os limites, perturbam políticas convencionais e aceitáveis de representação. Partindo do ponto de vista de que o trabalho dos críticos culturais não é apenas consolidar passivamente práticas já definidas como radicais ou transgressoras, eu rompo barreiras para ter outra perspectiva, contestar, questionar e, em alguns casos, recuperar e resgatar. Estes ensaios refletem o desejo de construir estruturas em que romper barreiras não será sugerido simplesmente como um exercício mental masturbatório, que tolera o movimento da mente intelectual insurgente por meio de novas fronteiras (outra versão do safári na selva) ou que se torna justificativa para movimentos do centro para as margens que meramente mimetizam de uma nova forma os velhos padrões do imperialismo cultural e do colonialismo. […] Uma vez que o rompimento da mentalidade colonizado/colonizador é necessário para que o ato de ultrapassar barreiras não apenas reitere padrões antigos, precisamos de estratégias para descolonização cujo objetivo seja mudar a mente e os hábitos de todas as pessoas envolvidas em crítica cultural. Nestes ensaios, chamo a atenção para classe e as inúmeras maneiras por meio das quais suas estruturas impedem pessoas sem privilégio material de acessar formas de educação para a consciência crítica, essenciais ao processo de descolonização.

— bell hooks, na Introdução

  • Seção
    Ensaios/Humanidades
  • Tradução
    Sandra Silva
  • Páginas
    420
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788593115783
  • Peso
    420 gr
  • Formato
    13.5 × 2.03 × 21 cm
  • Palavras-chave
    Antirracismo, Feminismo Negro, Filosofia

Descrição

Os ensaios e diálogos de Cultura fora da lei, explica bell hooks, “representam meu crescimento contínuo como artista, crítica cultural, teórica feminista, escritora, alguém que busca enquanto caminha”. Esse constante processo de análise e autoanálise é uma das marcas da autora, que não tem medo de contestar as próprias certezas, com vistas ao maior objetivo de seu trabalho político e intelectual: o fim de todas as opressões. “A disposição audaciosa de repudiar holisticamente a dominação é o ponto de partida para uma revolução cultural progressista.” Aqui, bell hooks retoma o trabalho iniciado em obras anteriores, direcionando seu olhar afiado a filmes, rappers, quadros e livros feministas que costumam ser vistos como disruptivos, mas que, nas entrelinhas, reforçam o racismo, o sexismo ou os privilégios de classe. A autora se dedica ainda à observação de facetas pouco conhecidas de Jean-Michel Basquiat e Malcolm X, além de escrever um ensaio sobre o amor como prática da liberdade. Tudo isso faz de Cultura fora da lei “um convite para entrar em um espaço de mudança de pensamento, a mente aberta que é o coração da revolução cultural”.

 

É impossível ler bell hooks e não sair da zona de conforto. O estudo de sua obra pode acender em cada pessoa uma chama, uma disposição a correr o risco de imaginar possibilidades subjetivas e comunitárias para além do patriarcado capitalista supremacista branco, possibilidades de contato genuíno com a alteridade. Se esses sistemas interligados de opressão normatizam modos de vida automáticos e apáticos, reproduzindo lugares sociais já sedimentados, as provocações de hooks nos estimulam a assumir uma presença viva, criativa e apaixonada, almejando construir novos modelos de existência — e uma cultura fora da lei.

— Terra Johari, no Prefácio à edição brasileira

 

Todos os ensaios e diálogos em Cultura fora da lei: representações de resistência vêm de um engajamento empírico com práticas e ícones culturais tidos como à margem, que forçam os limites, perturbam políticas convencionais e aceitáveis de representação. Partindo do ponto de vista de que o trabalho dos críticos culturais não é apenas consolidar passivamente práticas já definidas como radicais ou transgressoras, eu rompo barreiras para ter outra perspectiva, contestar, questionar e, em alguns casos, recuperar e resgatar. Estes ensaios refletem o desejo de construir estruturas em que romper barreiras não será sugerido simplesmente como um exercício mental masturbatório, que tolera o movimento da mente intelectual insurgente por meio de novas fronteiras (outra versão do safári na selva) ou que se torna justificativa para movimentos do centro para as margens que meramente mimetizam de uma nova forma os velhos padrões do imperialismo cultural e do colonialismo. […] Uma vez que o rompimento da mentalidade colonizado/colonizador é necessário para que o ato de ultrapassar barreiras não apenas reitere padrões antigos, precisamos de estratégias para descolonização cujo objetivo seja mudar a mente e os hábitos de todas as pessoas envolvidas em crítica cultural. Nestes ensaios, chamo a atenção para classe e as inúmeras maneiras por meio das quais suas estruturas impedem pessoas sem privilégio material de acessar formas de educação para a consciência crítica, essenciais ao processo de descolonização.

— bell hooks, na Introdução

Informação adicional

Peso 0,42 kg
Dimensões 21 × 13,5 × 2,03 cm

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