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Negros na piscina
Diane Lima
Fósforo Editora

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Organizado pela curadora, escritora e pesquisadora Diane Lima, Negros na piscina: arte contemporânea, curadoria e educação é uma publicação que documenta o momento histórico do debate racial na arte brasileira ao longo dos últimos dez anos. A partir de contribuições ou aproximações acerca do pensamento curatorial, conta com mais de trinta vozes que, ao unir teoria e prática, antecipam estratégias e narram os desafios de produzir cultura no país. O livro é composto de textos inéditos, conversas, análises de práticas artísticas e projetos expositivos que, acompanhados de uma série de imagens, confrontam e interseccionam os discursos sobre raça, arte, educação e estrutura institucional. O trabalho de Diane Lima como organizadora é, em grande parte, uma arqueologia profunda que reflete o momento-chave de reivindicações em relação às ausências e presenças de artistas e curadores negros e indígenas nos espaços institucionais de arte. Com título inspirado em uma obra do artista Paulo Nazareth, Lima, em sua introdução, apresenta os múltiplos significados que “negros na piscina” produz, sentidos estes que, carregados de ironia, expõem as contradições e tensões que estão por trás de uma aparente representação festiva. Questionando o que imaginamos quando ouvimos “negros na piscina”, as relações entre representação, produção de valor e visibilidade, o livro reúne as mais variadas estratégias de solidariedade, recusa, autodefesa e negociação, que vêm sendo construídas entre gerações. Ao fazê-lo, oferece subsídios importantes para compreender aquilo que se considera “poéticas de exibição do outro” (e seu vasto histórico antropológico) e “poéticas de exibição do nós”. Na busca por fugir de qualquer desejo enciclopédico e da homogeneidade das categorias raciais, os textos deixam uma rica contribuição sobre uma multiplicidade de práticas curatoriais e formas de narrar que se complementam, se chocam e se sobrepõem a cada nova leitura. Por ser um livro que só existe porque antes existiu como performance coletiva, carregado da contradição absoluta do problema da representação, Negros na piscina é necessário, atual e urgente. Provocativo, abre caminhos para um futuro generativo e plural. Negros na piscina pode ser lido, então, como uma performance de uma performance, ou mesmo por sua beleza terrível.

  • Páginas
    336
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9786584568822
  • Peso
    320 gr
  • Formato
    25 × 18 × 4 cm

Descrição

Organizado pela curadora, escritora e pesquisadora Diane Lima, Negros na piscina: arte contemporânea, curadoria e educação é uma publicação que documenta o momento histórico do debate racial na arte brasileira ao longo dos últimos dez anos. A partir de contribuições ou aproximações acerca do pensamento curatorial, conta com mais de trinta vozes que, ao unir teoria e prática, antecipam estratégias e narram os desafios de produzir cultura no país. O livro é composto de textos inéditos, conversas, análises de práticas artísticas e projetos expositivos que, acompanhados de uma série de imagens, confrontam e interseccionam os discursos sobre raça, arte, educação e estrutura institucional. O trabalho de Diane Lima como organizadora é, em grande parte, uma arqueologia profunda que reflete o momento-chave de reivindicações em relação às ausências e presenças de artistas e curadores negros e indígenas nos espaços institucionais de arte. Com título inspirado em uma obra do artista Paulo Nazareth, Lima, em sua introdução, apresenta os múltiplos significados que “negros na piscina” produz, sentidos estes que, carregados de ironia, expõem as contradições e tensões que estão por trás de uma aparente representação festiva. Questionando o que imaginamos quando ouvimos “negros na piscina”, as relações entre representação, produção de valor e visibilidade, o livro reúne as mais variadas estratégias de solidariedade, recusa, autodefesa e negociação, que vêm sendo construídas entre gerações. Ao fazê-lo, oferece subsídios importantes para compreender aquilo que se considera “poéticas de exibição do outro” (e seu vasto histórico antropológico) e “poéticas de exibição do nós”. Na busca por fugir de qualquer desejo enciclopédico e da homogeneidade das categorias raciais, os textos deixam uma rica contribuição sobre uma multiplicidade de práticas curatoriais e formas de narrar que se complementam, se chocam e se sobrepõem a cada nova leitura. Por ser um livro que só existe porque antes existiu como performance coletiva, carregado da contradição absoluta do problema da representação, Negros na piscina é necessário, atual e urgente. Provocativo, abre caminhos para um futuro generativo e plural. Negros na piscina pode ser lido, então, como uma performance de uma performance, ou mesmo por sua beleza terrível.

Informação adicional

Peso 0,32 kg
Dimensões 4 × 25 × 18 cm

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