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O ENIGMA DA REVOLTA
Michel Foucault
N-1 Edições

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Caso você esteja em dúvida se já leu essas entrevistas de Michel Foucault a respeito da revolução iraniana, podemos reassegurar: a resposta é não. Elas não foram incluídas nos Ditos e Escritos, pois apareceram só em 2013, em árabe, e em 2018, parcialmente, numa revista francesa. Assim, são conversas em tudo inéditas. Tiveram que esperar mais de três décadas para se tornarem acessíveis ao público em geral. Seu interesse é duplo. Por um lado, depois de toda a celeuma provocada pelas “reportagens de ideias” escritas por Foucault por ocasião de suas duas viagens ao Irã, em 1978, o filósofo esclarece o sentido de seu interesse pela sublevação iraniana, desfazendo mal-entendidos, desinformações e malevolências (de que ele teria apoiado a implantação da teocracia!). Por outro lado, nelas esclarece sua concepção de revolta, sublinhando que expor-se à morte é um gesto irredutível a qualquer explicação histórica. Ademais, fala sobre o que entende por “espiritualidade política”, dando à expressão um sentido particular, mais vinculado à experiência da modificação de si (“tornar-se outro do que se é”) do que à instituição religiosa. Portanto, mais aparentada a Bataille, Blanchot e Ernst Bloch do que à visão de um aiatolá. Nessas conversas tocantes, temos acesso às ideias de Foucault na época sobre a natureza da resistência, do poder, da vontade, da religião, da experiência, do sujeito, sobre Sartre, os “novos filósofos” – de golpe, é todo um panorama mental que se descortina, de uma riqueza e atualidade extraordinárias. De quebra, um belo ensaio de Christian Laval fecha este livro instigante, organizado por Lorena Balbino.

  • Seção
    Ensaios/Humanidades; Entrevistas/Cartas
  • Ano de edição
    2019
  • Páginas
    144
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788566943740
  • Peso
    170 gr
  • Formato
    14 × 21 × 2 cm
  • Palavras-chave
    Entrevistas, Filosofia, Revolução Iraniana

Descrição

Caso você esteja em dúvida se já leu essas entrevistas de Michel Foucault a respeito da revolução iraniana, podemos reassegurar: a resposta é não. Elas não foram incluídas nos Ditos e Escritos, pois apareceram só em 2013, em árabe, e em 2018, parcialmente, numa revista francesa. Assim, são conversas em tudo inéditas. Tiveram que esperar mais de três décadas para se tornarem acessíveis ao público em geral. Seu interesse é duplo. Por um lado, depois de toda a celeuma provocada pelas “reportagens de ideias” escritas por Foucault por ocasião de suas duas viagens ao Irã, em 1978, o filósofo esclarece o sentido de seu interesse pela sublevação iraniana, desfazendo mal-entendidos, desinformações e malevolências (de que ele teria apoiado a implantação da teocracia!). Por outro lado, nelas esclarece sua concepção de revolta, sublinhando que expor-se à morte é um gesto irredutível a qualquer explicação histórica. Ademais, fala sobre o que entende por “espiritualidade política”, dando à expressão um sentido particular, mais vinculado à experiência da modificação de si (“tornar-se outro do que se é”) do que à instituição religiosa. Portanto, mais aparentada a Bataille, Blanchot e Ernst Bloch do que à visão de um aiatolá. Nessas conversas tocantes, temos acesso às ideias de Foucault na época sobre a natureza da resistência, do poder, da vontade, da religião, da experiência, do sujeito, sobre Sartre, os “novos filósofos” – de golpe, é todo um panorama mental que se descortina, de uma riqueza e atualidade extraordinárias. De quebra, um belo ensaio de Christian Laval fecha este livro instigante, organizado por Lorena Balbino.

Informação adicional

Peso 0,17 kg
Dimensões 2 × 14 × 21 cm

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