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O SUPERMACHO
Alfred Jarry
Ubu Editora

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“Fazer amor é um ato sem importância, já que se pode fazê-lo indefinidamente” abre o provocador romance. A narrativa se passa em 1920, dezoito anos à frente da data de publicação, o que explica, em parte, o subtítulo romance moderno. Irreverente, erótico, repleto de jogos de linguagem e de elementos que parecem ter sido retirados de uma obra de ficção científica, o livro relata a saga de um homem capaz de realizar o ato amoroso em escala sobre-humana. Embora tenha importância indiscutível, a sexualidade não é a única questão debatida. A disputa entre um trem capaz de atingir velocidades inimagináveis e uma equipe de ciclistas – cuja energia provém unicamente do inovador Alimento do Movimento Perpétuo –, bem como a invenção de um dispositivo capaz, ao menos em teoria, de incutir sentimentos, colocam o amor e a relação entre homem e máquina lado a lado. Por meio do corpo, testam-se limites, sejam eles sexuais ou esportivos, e confundem-se o prazer físico e o desejo  de quebrar recordes. A obra de Jarry expõe uma sociedade em que o ser humano se fortalecia pelos avanços da ciência e, ao mesmo tempo, ficava cada vez mais submetido a ela. Em sua busca pelo absoluto, teria o homem, ele próprio, se transformado em máquina? Situando fora de seu tempo uma discussão que, paradoxalmente, encontrava eco nas reflexões da época sobre o amor e o desejo, Jarry compôs um romance cuja atualidade permanece intocada e onde se ouvem ecos do super-homem de Nietzsche.

  • Seção
    Ficção
  • Ilustração
    Sandoval, Andrés
  • Ano de edição
    2016
  • Páginas
    176
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9788592886110
  • Peso
    370 gr
  • Formato
    16.5 × 24 × 1.2 cm
  • Palavras-chave
    Literatura Francesa, Romance

Descrição

“Fazer amor é um ato sem importância, já que se pode fazê-lo indefinidamente” abre o provocador romance. A narrativa se passa em 1920, dezoito anos à frente da data de publicação, o que explica, em parte, o subtítulo romance moderno. Irreverente, erótico, repleto de jogos de linguagem e de elementos que parecem ter sido retirados de uma obra de ficção científica, o livro relata a saga de um homem capaz de realizar o ato amoroso em escala sobre-humana. Embora tenha importância indiscutível, a sexualidade não é a única questão debatida. A disputa entre um trem capaz de atingir velocidades inimagináveis e uma equipe de ciclistas – cuja energia provém unicamente do inovador Alimento do Movimento Perpétuo –, bem como a invenção de um dispositivo capaz, ao menos em teoria, de incutir sentimentos, colocam o amor e a relação entre homem e máquina lado a lado. Por meio do corpo, testam-se limites, sejam eles sexuais ou esportivos, e confundem-se o prazer físico e o desejo  de quebrar recordes. A obra de Jarry expõe uma sociedade em que o ser humano se fortalecia pelos avanços da ciência e, ao mesmo tempo, ficava cada vez mais submetido a ela. Em sua busca pelo absoluto, teria o homem, ele próprio, se transformado em máquina? Situando fora de seu tempo uma discussão que, paradoxalmente, encontrava eco nas reflexões da época sobre o amor e o desejo, Jarry compôs um romance cuja atualidade permanece intocada e onde se ouvem ecos do super-homem de Nietzsche.

Informação adicional

Peso 0,37 kg
Dimensões 1,2 × 16,5 × 24 cm

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