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SEM FIM
Hugo Casarini
Quelônio

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O romance narra a trajetória de h, personagem que cresceu nas décadas de 80 e 90, entre o interior de Minas e a capital paulista, experimentando as descobertas e frustrações de uma época marcada por um hedonismo dilacerado. A escrita do autor confere dimensão ao mesmo tempo corriqueira e trágica a h. É a história de um jovem brasileiro que descobre sua orientação sexual como um espaço de libertação na vida intelectual e que luta para ser aceito por familiares e amigos. Entre a ficção e a autobiografia, Sem fim é um autoficção tragicômica. O protagonista é levado por seus próprios ímpetos, ao reconhecer que sua homessexualidade e seu comportamento intelectual, refinado e intimista, não ganham reconhecimento ou chancela no meio em que vive. O pai é severo, e o castiga com surras violentas e palavras ameaçadoras. A mãe aceita a autoridade paterna, e provoca ressentimento e pena no filho. Felizmente o protagonista encontra em uma prima e no tio alguma interlocução. É a mudança da “roça iluminada” para a cidade de São Paulo que faz o personagem afinal encontrar um meio que o acolhe. Mas a vida boêmia nos clubes noturnos também reserva surpresas difíceis. O personagem se apaixona por um rapaz que tem um namorado, já bastante doente. E não demora a descobrir que ele também está ameaçado de contrair a doença. Depois de uma passagem por Londres, ele retorna a São Paulo, onde viverá momentos de reconciliação com amigos e colegas e tentará manter a saúde mental e física capaz de lhe devolver o amor pela música, pelas letras e pelas artes. Como escreve Maria Rita Kehl no prefácio ao livro, Hugo Casarini escreve esta autoficção como quem quer elaborar a incompreensível esquisitice das pessoas que deveriam se querer bem, mas se detestam. […] A escrita, para os sobreviventes das famílias infelizes, faz função da frágil jangada onde se agarra o náufrago em alto mar. Se tiver sorte, as correntezas vão depositá-lo num porto, numa ilha. Na escrita e na vida, Hugo Casarini encontrou seu porto nas amizades, e, sobretudo, no amor.”

  • Seção
    Ficção
  • Ilustração
  • Páginas
    128
  • Encadernação
    BROCHURA
  • ISBN
    9786587790190
  • Palavras-chave
    Literatura Brasileira, Romance

Descrição

O romance narra a trajetória de h, personagem que cresceu nas décadas de 80 e 90, entre o interior de Minas e a capital paulista, experimentando as descobertas e frustrações de uma época marcada por um hedonismo dilacerado. A escrita do autor confere dimensão ao mesmo tempo corriqueira e trágica a h. É a história de um jovem brasileiro que descobre sua orientação sexual como um espaço de libertação na vida intelectual e que luta para ser aceito por familiares e amigos. Entre a ficção e a autobiografia, Sem fim é um autoficção tragicômica. O protagonista é levado por seus próprios ímpetos, ao reconhecer que sua homessexualidade e seu comportamento intelectual, refinado e intimista, não ganham reconhecimento ou chancela no meio em que vive. O pai é severo, e o castiga com surras violentas e palavras ameaçadoras. A mãe aceita a autoridade paterna, e provoca ressentimento e pena no filho. Felizmente o protagonista encontra em uma prima e no tio alguma interlocução. É a mudança da “roça iluminada” para a cidade de São Paulo que faz o personagem afinal encontrar um meio que o acolhe. Mas a vida boêmia nos clubes noturnos também reserva surpresas difíceis. O personagem se apaixona por um rapaz que tem um namorado, já bastante doente. E não demora a descobrir que ele também está ameaçado de contrair a doença. Depois de uma passagem por Londres, ele retorna a São Paulo, onde viverá momentos de reconciliação com amigos e colegas e tentará manter a saúde mental e física capaz de lhe devolver o amor pela música, pelas letras e pelas artes. Como escreve Maria Rita Kehl no prefácio ao livro, Hugo Casarini escreve esta autoficção como quem quer elaborar a incompreensível esquisitice das pessoas que deveriam se querer bem, mas se detestam. […] A escrita, para os sobreviventes das famílias infelizes, faz função da frágil jangada onde se agarra o náufrago em alto mar. Se tiver sorte, as correntezas vão depositá-lo num porto, numa ilha. Na escrita e na vida, Hugo Casarini encontrou seu porto nas amizades, e, sobretudo, no amor.”

Informação adicional

Dimensões 18 × 18 cm

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