Lançado em 1973, o livro organizado pelo poeta Wally Salomão e pela artista plástica Ana Duarte, viúva de Torquato Neto, reunia poemas, entrevistas e colunas de jornal do poeta, jornalista e letrista.
Paulo conta que, aos 16 anos, primeiro se apaixonou pelo objeto, um livro pequeno, “de guerrilha”, que vinha com um compacto de Gal Costa e Gilberto Gil cantando “Três da madrugada” e “Todo dia é dia D” . Depois, ficou fascinado por Torquato.
Paulo voltaria ao livro nos anos 1990, quando foi convidado a organizar uma nova edição. “Aí eu conheci a Ana e o Wally, duas pessoas muito importantes para mim.” O projeto recebeu o título que Torquato queria, Torquatália (2004), e foi dividido em dois volumes: “Do lado de dentro”, dedicado à poesia do autor, e “Geleia geral”, que reúne os textos que ele publicou na imprensa carioca.
“Ainda guardo o meu exemplar, que está caindo aos pedaços, mas eu não jogo fora. É uma edição histórica.”.