Descrição
“A primeira coisa que se deve dizer de Milton Blay é que ele escreve muito bem. E mais: ele não usa seu talento para esconder ideias, senão para revelá-las. Tem prazer em compartilhar seu olhar arguto, sua longa experiência e sua análise sofisticada com os leitores.Tem gente que é tonitruante, bate o bumbo mesmo quando desfia frases inócuas. Avisa o leitor sobre suas conversas ‘exclusivas’, elogia seu próprio prestígio junto aos poderosos de plantão. Milton não. O homem é contra ‘carteiradas’, nunca aproveitou o prestígio do veículo que representava para obter vantagens. Agora Milton Blay nos brinda com uma obra que apresenta uma Europa bestificada diante do avanço da nova (?) direita. Não, não é o liberalismo que paralisa o continente, mas o ultranacionalismo, que se apresenta como defensor dos direitos dos antigos cidadãos. Usando o nome da História em vão volta-se até a Idade Média para mostrar uma herança difícil de garantir: nem os santos de então eram tão puros, muito menos os puros de hoje são tão santos… Leiam Milton. Ajuda a entender o mundo…” – Jaime Pinsky
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